A minha passagem de ano vai ser tão chique que vai ser num hotel de 5 estrelas.
Sou mesmo fina, eu.
-Ah e tal, mas é a trabalhar, dizem vocês.
-Ah, pormenores.
Boa, esta funcionalidade do Youtube. Agora voltei à pagina principal e descubro com agrado que tenho todo um manacial de vídeos de músicas portuguesas pirosas especialmente recomendadas para mim. Náááááisssee :)

O Bicho do Demodé #(não me lembro e não me apetece pesquisar)



Estou numa busca incessante pela pior musiquinha de sempre para cantar na Festa de Natal da empresa, caso me embebede e me lembre de superar o meu exito da festa de há dois anos: O Chupa no Dedo, da Micaela.
É difícil, o nível atingido anteriormente foi alto mas eu acho que sou capaz. Tenho esperança, estou positiva. É desta que me mandam para a rua, é desta!

E como é que eu sei que a Hotelaria de Luxo vai mal?

Consulto as estatísticas do INE? Leio a Publituris ou a Turisver?

Não, não, basta ler isto.

Agora entendo perfeitamente a história dos carteiristas profissionais no Starbucks, pois sim! Associem-se, façam-se ouvir, larápios deste país! Isto assim não há condições de trabalho!
E pronto, lá fiz o teste de primeiros socorros e correu tudo bem. Com os nervos quase que ia beijando o formador (que era bem giro) mas lá me concentrei e apliquei a técnica no boneco.
 Posta de lado a piadola parva, acho mesmo que, em anos e anos de escola, de matérias, de formações, de aprendizagens, esta formação é das coisas mais úteis-para-a-vida que eu tive. Mesmo. E se me deixe levar pelo pânico numa situação futura, mesmo que me esqueça de muita coisa, tenho a certeza que sempre algo vou recordar. Quem sabe, pequenos gestos que podem mesmo salvar uma vida, ou, de menor ordem, pelo menos, melhorá-la. Desconhecida ou próxima. Qualquer uma. Sinto que a formação foi uma mais-valia de mais e muito valor (não salvo a redundância). A que tirei foi da AMI e custa 80€. Que, se formos a ver bem, não é nada, comparando com o valor daquilo que ela pode salvar.
Daqui a pouco é o teste escrito e prático de 1os socorros. Aquele que, se correr bem (não estudei quase nada :S) me vai dar o cartãozinho que me permite mostrar aos rapazes giros que vejo claros sintomas que estão a entrar em choque e com sérias probabilidades de paragem cardíaca pelo que o melhor é mesmo mostrar o tórax e começar a insuflar pela boca.
Oh! A Audrey Hepburn a aprender português!

With all kinds of weather but always with style.


http://www.flickr.com/photos/ronaaa/4174721834/in/gallery-civilon-72157622908345935/

Disturbios obcessivos compulsivos ao Pequeno-almoço.

Ontem, finalmente, e depois de um merecido banho de imersão à diva (com 1/3 do frasco de gel de banho esguichado para dentro da banheira) comecei a ver isto:




Vi 6 segundos. Retrocedi, mais 6 segundos.
Parei de ver e trata de googlar que música era aquela do início do filme. Não parei enquanto o Youtube não começou a tocar aquilo. Várias vezes. Várias versões no filme, instrumental, do Frank Sinatra, Karaoke e até um vídeo com um miudo chinês a tocar em acústico eu papei. Quando senti que já estava bom disto de absorver aquela música continuei a ver.

Já parei de ver o filme para rever cenas praí umas 5 vezes, então de cada vez que o vizinho japonês fala, é certinho! E isto só quer dizer que estou a adorar. Já com os livros é a mesma coisa, uma eternidade para avançar. "Olha que frase espectacular, deixa cá ler outra vez. É mesmo espectacular. Outra vez, pois, é , confirma-se, espectacular". Até que digo para mim: Fi., rapariga, tu avança que assim não vais lá, carrega na porcaria do play e tá quietinha o resto do filme, vira a porcaria da página e deixa de ser obcessiva-compulsiva!



Acabei de ver o "Big Fish". E sim, de chorar que nem uma menina pequena no final.
Como eu gosto destes acasos, da fantasia, da magia das coisas,da beleza da ilusão.
E como eu gosto de histórias de vida.

Sou tão lamechas.

Optimus bailes, baile a pena.

Cheguei agora do meu primeiro mas com certeza não último baile no Clube Ferroviário.
Ambiente espectacular onde o mais nerd, o miudo alternativo, a betinha, os senhores chiques de meia idade, os velhotes lá da zona e eu, nos juntámos para ouvir boa música e dar um pezinho de dança.
A entrada foi uns míseros 5 euros com direito a bebida. No palco: Real Combo Lisbonense, B-Fachada, Ana Bacalhau e o Rui Reininho, com aquele ar sinistro e as gengivas escuras a tentar cantar e a causar-me medo, muito me-do.
E o melhor. Pipocas gratis, yu-hu!
Um baile como deve de ser. Com música de baile (mas daquela clássica, esqueçam os quim barreiros e os malhoas), num salão de baile, a acabar antes da 1 da manhã e até com um bêbedo-que-dança-em-frente-ao-palco-de-forma-estranha-e-até-faz-flexões. E todos sabemos que baile que é baile tem um bêbedo-que-dança-em-frente-ao-palco-de-forma-estranha-e-até-faz-flexões.


Primeiros socorros para a minha vida sexual.

Ando agora num curso de primeiros-socorros que espero seja bem útil para salvar jovens surfistas louros que foram apanhados por qualquer corrente maldosa. Eu, meter-me no mar assim à bruta não meto, mas se eles vierem dar à costa por qualquer motivo, estarei preparada para a respiração boca-a-boca e todo o romance seguinte.
Ah, pelo meio, pode ser que dê jeito para, vá, socorrer pessoas e tipo, salvar vidas, coisas menores.

Estava a explicar à minha mãe toda a técnica do suporte de vida básico, (obrigando o meu irmão a fingir de incosciente para o pôr em posição lateral de segurança) quando ela diz:

- Ah, sim muito bem, então agora tens que aprender a usar um vibrador.
(eu, a fazer uma cara muito estranha: o quê?)
- Sim,sim, tens que usar um vibrador.

Conclusão, o que ela queria dizer era desfibrilador.

Mas o que me ficou a balançar na cabeça foi: A que estado cheguei eu quando a minha própria mãe me recomenda aparelhos electrónicos desses? 

A um estado mau, muuuito maaaaaau.