Hoje à tarde, foi assim...




Mais uma volta plo Chiado, experimentar as sandálias da Lanidor, tão altas, as putas, tão altas!... e eu cheia de esperança em ganhar o concurso, não é? Até já tive a pesquisar maneiras de mudar o IP do PC pra votar mais vezes, mas tá difícil de fazer sacanagem, aquilo não deixa... lá vou eu ter que cruzar muito os dedos e chatear toda a gente que conheço e, eventualmente, a que não conheço também...
Depois passo plos armazens e vejo que vai estar lá o Tim ás 15h e são... 15.02h.
Entrei, escutei, sorri, fiquei arrepiada, fotografei, comprei, sorri outra vez, sentei, perguntei, agradeci e vim pra casa com um sorriso de orelha a orelha. Cada vez gosto mais desta cidade.

Ontem à tarde foi assim...


Passear pla baixa e ver os Deolinda ao vivo.  Adoro a Ana Bacalhau. Que presença, que voz doce, que força, que delicadeza. O novo album é fantástico e tem umas letras tão ou mais divertidas que o anterior.

Ontem á noite foi assim...



Esta foto resume bem a noite de ontem. Venham mais folgas assim.

Para votardes e debochardes da minha falta de jeito.

Fi. Implora aos leitores.

Pois é, pois que baixou em mim o Bicho do Concurso e participei no "Bikini Nivea".
CAAAAAALMA, cambadona de rebarbados, não é desta que vão ver fotos do meu rabo gordo enfiado num bikini, não.
As regras do concurso ditavam que tivessemos que desenhar um Bikini Nivea e eu, pensando naqueles boiões que já as nossas avozinhas usavam para pôr nas mãos depois de dar uma esfregadela ao soalho ou, no meu caso particular, depois de andar a apanhar batatas, fiz isto:



Se está bem desenhado? Acho que não. É sensual? Sim, pensa a D. Etelvina de 65 anos, imaginando-se com o modelito nas aulas de hidroginástica do clube desportivo de Alfornelos.

E como votar? Diz-me Fi., diz lá que estou tão motivado para votar em ti!
É facil, caro leitor, basta ir a http://www.nivea.pt/ e votar, na página 2, em Filipa Ferreira.

Posto isto, se vai haver deboche da parte do caro leitor? Vai, pois. Mas eu aguento bem com a piadola, do cimo das minhas sandalocas da Lanidor, que comprarei com o prémio final.
E aí, rapaziada, se não foi com as botas dos chineses que eu me estatelei forte e feio no Bairro Alto, vai ser desta. Estes saltos vertiginosos apelam ao trambolão, mas que fazer? São tão giiiiras!

Portanto, votai em mim, em todo e qualquer IP que vos passar pelas manápulas.
Votai, e atingi o reino da salvação.



(mais não seja, porque eu tou quase a fazer anos e era uma prendoca toda jeitosa)




I like this.



(gosto disto)

Oh, Zézinho, pronto...

Pronto, pronto, Zé Diogo, não chora, não chora que a mamã já está aqui pra te dar o leitinho, tá bem?




Que cara de cãozinho abandonado.

Trovador de Abril

Lembro-me de ter ido ver um concerto de Pedro Barroso com a minha mãe e de não enteder por que raio é que ela se tinha emocionado com estas músicas. Hoje, muitos anos mais tarde, percebo. E bem.

25 de Abril


25 de Abril de 1974.
25 da Liberdade e da Mudança, da Vitória, da Revolta e da Esperança.
Abril das canções de sempre, o dia em que se revisitam as memórias do Ary, do Paulo, do Zeca e de tantos outros.
1974 do vermelho que é das flores e não do sangue.
25 de Abril em que me orgulho do que conseguimos.

Chega de falar neste tom melancólicó-fateló-serio. Que para isso teremos os discursos dos presidentes e ministros e primos logo mais à noite.

Se este dia não tivesse existido, o meu blog podia bem ter este aspecto:




E para aparvalhar ainda mais um poucochinho, se me derem licença, rever este sketch que eu idolatro e me faz rir de toda e cada vez que passa no meu santo computador.


25 de Abril Sempre!!!

(acompanhado do gesto de "V" com os dedos que hoje até se pode fazer que já não parece parvinho...ou pelo menos tanto)

A D. Adelia do Bar da Esquina

Isto hoje foi uma visita de médico, bem rápida e eficiente.

Altura para falar sobre a D.Adélia.
A D.Adélia é uma mulher valente e risonha. Com o beijinho pronto e o romantismo à flor da pele. A D. Adélia não pode beber mas faz das melhores sangrias do Bairro. A D. Adélia é uma aventureira e veio para Lisboa atrás de um grande amor. Embora o início fosse difícil e ela até tivesse pensado em regressar no comboio rumo à sua terra-natal, lá para os lados so Porto, a D.Adélia aguentou-se forte e firme e hoje é uma bairrista alfacinha.
A D. Adélia é uma querida e eu gosto bastante dela. Daqui um viva p'á D.Adélia, figura incontornável do Bairro Alto.

Bem , vamos então lá ao Bairro fazer mais uma visitinha à Dona Adélia da Esquina.

Reitero, gosto da badocha.

Cá vai mais disto:

Passeava pelo chiado e vi-o.

Ali, sozinho, calado. 

Quase indiferente à multidão que passava e lhe virava costas. Não apelava. Nem falava!
Uma mão apoiada pela muleta, na outra ostentava o Borda d'Agua que mostrava a quem passava, sempre em silêncio.

Também eu passei por ele e virei costas. 

Depois parei e olhei para trás.
Contemplei. E sorri pela beleza da imagem. E se...?

Voltei a subir  e fui ter com ele:
- Bom dia, quanto custa o Borda d'Agua?
- É um euro e meio, minha menina.
- Queria levar, se faz favor.
- Aqui tem, menina, tem muita sorte que já é o último! Muito Obrigado, menina!
- Obrigada eu! (e, sem querer nem pensar, dei-lhe umas palmadinhas nas costas)

Agora está aqui em casa. O meu primeiro Borda d'Agua.


E por falar em publicidade de rua...

Puseram este folheto na minha caixa de correio.
O que uma empresa faz para escoar o stock, é impressionante.
Então não é que a MiniSom, empresa de aparelhos auditivos, resolve ensurdecer as pessoas para as obrigar a comprar o dito aparelho?
Onde está a ética? Onde está a deontologia? Onde está o bom senso? Onde está a dita empresa que eu também quero ouvir o novo album do Marco Paulo?

Este dia será o Meu Dia!

Vejam o pequeno flyer que me deram à saída do metro do Chiado:



Vá, acalmem-se meus amigos mais puritanos, eu não me meti nessas coisas, já se esqueceram que 8 de Maio é o meu dia... mas porque eu faço anos nele, não é? Mas pronto, aqui têm uma oportunidade de se redimirem comprando-me um presente dos caros.

Mas voltando ao folheto. O que eu me ri ali no chiado, bem em frente ao nosso Pessoa que não merece que se escrevam barbaridades na língua que ele tanto acarinhou. E não, não estou a assumir uma posição sobre a legalização das drogas leves, que ainda nem pensei muito nisso. Acho bem que as pessoas defendam os seus ideiais, sejam eles quais forem e se façam ouvir, estamos numa democracia e todos devem ter direito a expressar a sua opinião. Mas , por favor, não a expressem quando estao pedrados, porque depois saem folhetos assim...

"Sai do armário".
Mas quem? Os gays que são pela liberalização?
Ou será que é mais um "Sai do armário, vaso de marijuana que lá estiveste dentro com luzes fluorescentes e papel prata, fechada à chave, que é para os meus pais não verem?"

Mais, o argumento 1 e 5 são uma repetição de ideias, foi só para encher chouriços porque não havia um argumento para 10o lugar não foi?

Mais, UUUiii, o que nós éramos evoluídos até 1970!!

A cereja em cima do bolo é mesmo o 10º argumento. Hahahahaha.

Eu já estou a imaginar o grupo que fez o folheto, lá na gráfica, todos a rira cada palavra, a tocar instrumentos, a escrevinhar umas coisas,a rir novamente a cada palavra, possivelmente a usar as fotocopiadoras da gráfica para tirar copias aos rabos, tudo cheio de fumo e de riso a cada palavra.
E depois vêm mostrar isto ao público.
Não sei se lhes diga para pararem com isto na altura de fazer o folheto ou se lhes digo para continuarem para que eu possa continuar a comentar estas pérolas da públicidade de rua.

Exultai e cantai com louvor!

Entrai agricultorezinhos, entra-a-a-ai
Por este portal sagrado
Vinde adorar a planti-i-nha
Numas terrinhas deitada

Alegrem-se os céus e a terra
Cantemos com alegria
Já nasceu uma folha de Salsa
Filha da nossa Fi.zinha


Gosto disto. E desta, deste clip também gosto.

Isto não me faz lembrar de nada e faz-me lembrar de tudo. Isto é tão diferente e por isso, isto é tão bom.


Gosto destas crianças.

Gosto disto.
Musica com boa vibe, com alegria de viver, como diria alguém.
Só não gosto muito do clip, parece qualquer coisa que os Jonas Brothers fariam ou o raio.
Isto do postar está parco... não tenho tido pachorra...  mas pode ser que o bicho blogueiro baixe em mim entretanto...
Há dias baixou em mim o bicho agricultor e fiz um piqueno jardim de ervas aromáticas na varanda do meu "apartemã" (como diria Lola Rocha, a mulher do Sr.Primeiro Ministro, remember?)

Oh Oh....
Depois do post dos Crystal, em que eu confessei usar calças justas e All-Star...descubro que sou a maior bimba. Não é uma coisa agradável de se saber assim, de um momento para o outro, sem aviso prévio.
Bem vou deixar de as usar... tem que ser... depois atenho que aguentar com katyzinha6 em cima, como ela diz. E ter a rapariga a calcar, com aquele tamanho todo, e a minha dor de costas é capaz de não ser a melhor das ideias.

"Ai meu deus,parte-me toda". A mim é que "parte-me toda" - a rir!!!


Hoje esteve-se assim no Chiado

Com um sol esplendoroso que se espelhava nas lisas pedras da calçada.
Sabe bem andar por Lisboa em dias assim, se sabe.
A foto é um pouco ranhosa. É que, quando constatei que me tinha esquecido da maquina em casa, e sem outro modo de guardar esta imagem, tive que recorrer à camara ranhosa do telemóvel xéxé.



Parece-me que gosto disto.

E juro. Eu juro que não tenho um carro rebaixado com duplo cano de escape e neons. Não, tambem não me meti na pastilha nem coisa que o valha.
Mas agora deu-me pra gostar disto, que fazer?!

As calças justas e as Converse eu já usava. Camisas aos quadrados também estão cá no armário. Deus me livre e guarde de comprar uns Ray-Ban, que se o fizer a metamorfose para alternó-gueek fica completa. E aí, meus amigos, aí já não há volta a dar.

Eu odeio o panda do msn.

Eu odeio aquele pequeno nojentinho.
Odeio ter que ouvir aquele barulho irritantezinho quando abro o msn.
Espero bem que o Pandinha tenha apanhado uma pequena pneumoniazinha. Fatalzinha, se possível.

Primeiro, estranhei isto.

E muito.  Agora começo a entranhar isto, especialmente por esta. Isto anda a passar regularmente no meu ipod, especialmente logo de manhãzinha, no caminho para o trabalho. (que é para acordar bem!)
E como o clip disto até tem ovos pintados, eu posto isto hoje,  que diz que é Páscoa.

A lenda de Alcanadas

Ora então, a modos que é assim:

Em 4000 anos a.C., ia Noé na sua arca com os animais (um casal de cada, conforme bem sabem).
De repente, a arca bate e, com o embate, Noé dá uma cabeçada - e há um monte na aldeia que desde tempos imemoriais se chama cabeçadas ( e é mesmo, aquilo sempre se chamou assim).
Noé vem então à janela da arca e pergunta:

- Arca, nadas?

E desta expressão "Arcanadas", que evoluiu, se formou o nome Alcanadas, o nome da minha aldeia.

E é a lenda a aldeola de onde provenho. Já contei esta lenda dezenas de vezes, basicamente a toda a gente que eu conheço bem. Já a contei em espanhol e em inglês também. De todos os que a ouviram, não houve diferenças na reacção: todos se riram, acharam imensa graça pela embarcação do grande dilúvio ter encalhado na minha aldeia. É uma lenda, é certo. Eu não sou asism tão naif para acreditar piamente nela mas lá que tem piada, tem.

Esta história funciona muito bem como "desbloqueador" de conversas, para quebrar o gelo entre mim e alguém que conheço há pouco tempo. Depois da risada geral, todos ficam mais à-vontade.

Eu cá por mim, vou continuar a promover a lenda da minha querida aldeia, se vou.

Já agora, aproveito para mostrar algumas imagens da minha terreola, que me deixam orgulhosa e saudosista sempre que estou na capital.