Gosto de Futebol. III

Não, ainda não gosto.
Mas gosto disto.

"Até tu, B...randon?"

Aaaarrrrgg, não tenho hipótese de ir ao SBSR, a menos que me demita.
Cada tiro cada melro, cada banda confirmada melhor que a outra.
E eu não mereço isto, sendo uma fã tão dedicada, como poderia ter dito Caio Júlio César:

"Até tu, B...randon?"

This heartbeats is fucking giving me an heart atack.

Estou a entrar em transe com esta música.
É tão bom que fico nervosa.

Não quero saber se isto é comercial, se é música de estádio e renhónhónhós vários que se dizem sobre The Killers.

"If you don't like The Killers, this video will change that. If not, you have no pulse"




E ia muito de boa mente vê-los outra vez. oh, se ia.
Por Killers faz-se tudo.
Eu tive que passar pelo esforço sobre-humano que é ver o concerto de Duffy bem lá à frente, só para garantir o lugar.
Tive que enganar pessoas na fila para a casa de banho, só para me despachar que o concerto estava a começar.
Tive dores um pouco por todo o corpo no dia seguinte.

A minha irmã foi para lá com varicela.

Desculpa sociedade.

As less romantic as better

Das paixonetas da minha vida, tenho vindo a tirar uma lição: A quantidade de romantismo no incício é-me directamente porporcional à possibilidade de falhanço.

Senão, vejamos:

Um primeiro beijo inesperado no meio de Madrid, nas Puertas del Sol, na passagem de ano da Noite da Passagem de Ano. O centro de Madrid iluminado, a festa, a alegria.
Bonito, bonito. Pois, que trauma.

Mais recentemente, uma troca de olhares e um sorriso ao subir o Chiado. E ao ultimo momento, o ilustre desconhecido subiu o Chiado todo a correr para me apanhar mesmo antes de entrar no metro. O centro de Lisboa, uma noite fantástica, uma coisa à novela. Romântico, mágico, bonito, muito bonito. Segundo o meu carma, destinado a acabar.

E por isso tomei uma decisão: Se é para isto, vou é deixar de frequentar estes ambientes.
Banir os centros históricos, e já agora, jardins e praias também, só para me acautelar.
Talvez deva passar mais tempo nas repartições de finanças, dar um saltinho ao talho, para desanuviar.
E conviver em agências funerárias ou visitar pessoas no piso da morgue, hum?

Smile like you mean it

Ando numa fase muito cinzenta.
Umas merdas familiares que não sei como resolver e que me deixam miserável.
Farta de ouvir "O tempo cura tudo" ou "tenta não pensar nisso" ou ainda a pérola "Tudo há-de ficar bem", hoje disseram-me apenas isto, que resume o que, no fundo, tenho que fazer, que é prático e não é cheio de floreados lamechas.

Obrigada pela sinceridade, Ana: