A minha passagem de ano vai ser tão chique que vai ser num hotel de 5 estrelas.
Sou mesmo fina, eu.
-Ah e tal, mas é a trabalhar, dizem vocês.
-Ah, pormenores.
Boa, esta funcionalidade do Youtube. Agora voltei à pagina principal e descubro com agrado que tenho todo um manacial de vídeos de músicas portuguesas pirosas especialmente recomendadas para mim. Náááááisssee :)

O Bicho do Demodé #(não me lembro e não me apetece pesquisar)



Estou numa busca incessante pela pior musiquinha de sempre para cantar na Festa de Natal da empresa, caso me embebede e me lembre de superar o meu exito da festa de há dois anos: O Chupa no Dedo, da Micaela.
É difícil, o nível atingido anteriormente foi alto mas eu acho que sou capaz. Tenho esperança, estou positiva. É desta que me mandam para a rua, é desta!

E como é que eu sei que a Hotelaria de Luxo vai mal?

Consulto as estatísticas do INE? Leio a Publituris ou a Turisver?

Não, não, basta ler isto.

Agora entendo perfeitamente a história dos carteiristas profissionais no Starbucks, pois sim! Associem-se, façam-se ouvir, larápios deste país! Isto assim não há condições de trabalho!
E pronto, lá fiz o teste de primeiros socorros e correu tudo bem. Com os nervos quase que ia beijando o formador (que era bem giro) mas lá me concentrei e apliquei a técnica no boneco.
 Posta de lado a piadola parva, acho mesmo que, em anos e anos de escola, de matérias, de formações, de aprendizagens, esta formação é das coisas mais úteis-para-a-vida que eu tive. Mesmo. E se me deixe levar pelo pânico numa situação futura, mesmo que me esqueça de muita coisa, tenho a certeza que sempre algo vou recordar. Quem sabe, pequenos gestos que podem mesmo salvar uma vida, ou, de menor ordem, pelo menos, melhorá-la. Desconhecida ou próxima. Qualquer uma. Sinto que a formação foi uma mais-valia de mais e muito valor (não salvo a redundância). A que tirei foi da AMI e custa 80€. Que, se formos a ver bem, não é nada, comparando com o valor daquilo que ela pode salvar.
Daqui a pouco é o teste escrito e prático de 1os socorros. Aquele que, se correr bem (não estudei quase nada :S) me vai dar o cartãozinho que me permite mostrar aos rapazes giros que vejo claros sintomas que estão a entrar em choque e com sérias probabilidades de paragem cardíaca pelo que o melhor é mesmo mostrar o tórax e começar a insuflar pela boca.
Oh! A Audrey Hepburn a aprender português!

With all kinds of weather but always with style.


http://www.flickr.com/photos/ronaaa/4174721834/in/gallery-civilon-72157622908345935/

Disturbios obcessivos compulsivos ao Pequeno-almoço.

Ontem, finalmente, e depois de um merecido banho de imersão à diva (com 1/3 do frasco de gel de banho esguichado para dentro da banheira) comecei a ver isto:




Vi 6 segundos. Retrocedi, mais 6 segundos.
Parei de ver e trata de googlar que música era aquela do início do filme. Não parei enquanto o Youtube não começou a tocar aquilo. Várias vezes. Várias versões no filme, instrumental, do Frank Sinatra, Karaoke e até um vídeo com um miudo chinês a tocar em acústico eu papei. Quando senti que já estava bom disto de absorver aquela música continuei a ver.

Já parei de ver o filme para rever cenas praí umas 5 vezes, então de cada vez que o vizinho japonês fala, é certinho! E isto só quer dizer que estou a adorar. Já com os livros é a mesma coisa, uma eternidade para avançar. "Olha que frase espectacular, deixa cá ler outra vez. É mesmo espectacular. Outra vez, pois, é , confirma-se, espectacular". Até que digo para mim: Fi., rapariga, tu avança que assim não vais lá, carrega na porcaria do play e tá quietinha o resto do filme, vira a porcaria da página e deixa de ser obcessiva-compulsiva!



Acabei de ver o "Big Fish". E sim, de chorar que nem uma menina pequena no final.
Como eu gosto destes acasos, da fantasia, da magia das coisas,da beleza da ilusão.
E como eu gosto de histórias de vida.

Sou tão lamechas.

Optimus bailes, baile a pena.

Cheguei agora do meu primeiro mas com certeza não último baile no Clube Ferroviário.
Ambiente espectacular onde o mais nerd, o miudo alternativo, a betinha, os senhores chiques de meia idade, os velhotes lá da zona e eu, nos juntámos para ouvir boa música e dar um pezinho de dança.
A entrada foi uns míseros 5 euros com direito a bebida. No palco: Real Combo Lisbonense, B-Fachada, Ana Bacalhau e o Rui Reininho, com aquele ar sinistro e as gengivas escuras a tentar cantar e a causar-me medo, muito me-do.
E o melhor. Pipocas gratis, yu-hu!
Um baile como deve de ser. Com música de baile (mas daquela clássica, esqueçam os quim barreiros e os malhoas), num salão de baile, a acabar antes da 1 da manhã e até com um bêbedo-que-dança-em-frente-ao-palco-de-forma-estranha-e-até-faz-flexões. E todos sabemos que baile que é baile tem um bêbedo-que-dança-em-frente-ao-palco-de-forma-estranha-e-até-faz-flexões.


Primeiros socorros para a minha vida sexual.

Ando agora num curso de primeiros-socorros que espero seja bem útil para salvar jovens surfistas louros que foram apanhados por qualquer corrente maldosa. Eu, meter-me no mar assim à bruta não meto, mas se eles vierem dar à costa por qualquer motivo, estarei preparada para a respiração boca-a-boca e todo o romance seguinte.
Ah, pelo meio, pode ser que dê jeito para, vá, socorrer pessoas e tipo, salvar vidas, coisas menores.

Estava a explicar à minha mãe toda a técnica do suporte de vida básico, (obrigando o meu irmão a fingir de incosciente para o pôr em posição lateral de segurança) quando ela diz:

- Ah, sim muito bem, então agora tens que aprender a usar um vibrador.
(eu, a fazer uma cara muito estranha: o quê?)
- Sim,sim, tens que usar um vibrador.

Conclusão, o que ela queria dizer era desfibrilador.

Mas o que me ficou a balançar na cabeça foi: A que estado cheguei eu quando a minha própria mãe me recomenda aparelhos electrónicos desses? 

A um estado mau, muuuito maaaaaau.

iPad- Apple atrasa lançamento em Portugal

muito bom! É daqui.


"iPad – Apple atrasa lançamento em Portugal porque ecrã táctil não resiste à saliva do dedo que portugueses molham para mudar página


Posted on 24 November 2010
Está resolvido o mistério em volta do eterno adiamento do lançamento do iPad em Portugal. IVA sabe que a Apple está a tentar resolver um problema técnico exclusivo do utilizador português. “Vamos ter que adaptar o nosso ecrã à realidade portuguesa. Na verdade não estávamos à espera de tantos problemas. Não nos lembrámos deste hábito de pôr o dedo na língua antes de mudar a página. Os nossos ecrãs não têm resistido bem à quantidade de saliva, que ainda por cima é mais ácida do que o normal devido também à pouca higiene oral. Os testes que fizemos com utilizadores portugueses acabaram sempre em curto circuito depois de uso intensivo do aparelho. Para já a solução poderá passar por um iPreservativo para o aparelho. ” – explicou ao IVA o Eng. Esmeraldo da Apple Portugal."

E queria aqui anunciar também fáxavôr,

que isto aqui, que isto aqui,

 está um frio do car***o.

O pior da greve geral.

O pior da greve geral é que eu não posso fazer greve geral porque já estou de folga.
Isto é triste, não há direito.
Uma pessoa não quer trabalhar e já não trabalha. É mesmo pra chatear.

Se calhar vou a pé até ao Rossio, ver o amontoado de população em êxtase.
 Quem sabe não saco umas carteiras, agora que me estou a inteirar dos meandros desta profissão.

Ainda sobre o Starbucks:


Não tive a lata suficiente para chegar perto ao ponto de tirar uma fotografia com qualidade mas eu explico:
No Starbucks está este letreiro que diz: Carteiristas profissionais actuam nesta área.

E eu pergunto: O que raio são carteiristas profissionais? Ou melhor, qual a diferença dos carteiristas profissionais para os amadores?
 Têm Carteira Profissional de Carteirista profissional?
 Descontam para o Estado?
É  a eles que devemos recorrer quando precisamos que nos saquem a carteira com mestria?

:S

Das coisas que gosto em Lisboa,

Num momento estou em casa a passar toalhas a ferro, 20 minutos depois estou nisto:


É destas coisas que me fazem gostar de estar aqui. Apesar de ter pena de não estar na terreola, com o meu irmão que é a criatura mais maravilhosa à face da terra, com os meus avós amorosos e com os pais, e, especialmente, os mimos da mãe.


Hoje passei outra vez pelo Starbucks do Rossio. Qualquer dia, quando tiver a intelectualidade ou a coragem suficientes, ponho-me lá sozinha a ler um qualquer livro, mesmo no centro da cidade, e a fazer de conta que consigo estar muito atenta à leitura e pouco ao que se passa à minha volta.

Acabei por me desgraçar com a colecção da Lanvin. Entrei decidida a não comprar nada e cheguei até a soltar um "Pfffff" enquanto olhava para os vestidos que ainda lá estavam (poucos, que o resto já teria sido levado por um vendaval de fashionistas que por ali teria passado). Eis senão quando, vejo uma saia. E apaixonei-me. Estive ali sem mentir 10 minutos no provador. Levo não levo, ai que só gasto dinheiro, ai que é tão gira, ai que isto anda de crise, mas ai que sou uma gaja independente, quero lá saber não peço nada a ninguém e além disso troquei o carro pelos transportes publicos que sempre é mais uma economia.
E depois de muita ponderação,  muita argumentação interior, acabei por levar. E venero-a. A minha primeira peça de estilista!  :)




Chanel, Dior, preparem-se, que a campónia está-se a pôr!


MEC é o Max.!

Já vou tarde, já vou tarde, dizem uns. Mas antes tarde que nunca. Estou agora, sim, só agora, a descobrir Miguel Esteves Cardoso. Se vou devorar O Amor é Fodido, já li três vezes a crónica abaixo. Não sei se é da tal vaga de desenhos animados do Facebook, com tantas princesas sorridentes e amores felizes para sempre, que me faz ficar assim romanticó-panhonha e gostar tanto desta crónica. Pode ser.



Elogio ao Amor - Miguel Esteves Cardoso, in Expresso

“Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.




O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.



Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em “diálogo”. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas.



Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?



O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.



O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A “vidinha” é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.



O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não."

Os bonecos da minha infância

A recente epidemia do Facebook é parva. Eu vi e achei logo que era parva. Mas aderi. Quilos de nostalgia de desenhos animados em cima e tive que aderir. Daquelas coisas parvas que não gostamos mas acabamos por ter, como as calças à boca de sino ou a gola do pólo para cima.

Os desenhos animados da minha infância são A Navegante da Lua. O episódio dava ás 16.30 na TVI, e eu vinha da escola com o tempo contado para assistir às minhas guerreiras favoritas.
Também tive uma caderneta de cromos, mas, cabeça no ar como sempre, deixei-a na rua e choveu.
 Um drama.
Imitava a Navegante da Lua com mestria: Dois tótós ao alto, uma tiara feita em papel e colada com fita-cola na testa e um ceptro lunar feito com a flauta de bisel. Tinha uma gata branca que se chamava Artemisa e também lhe colava uma lua de papel. A fita-cola não é amiga do pelo felino e a bicha não estava para brincadeiras. Umas arranhadelas mais tarde, já tinha a fiel companheira gata pronta para combater o mal.

Desafortunadamente, na escola eu não era a Navegante da Lua. Fui delegada para a função de Navegante de Mercúrio. Eu não era a mais popular, era antes a menina bem comportada, boazinha e que tirava as boas notas (aka, a tótó). Não gostava. A Navegante de Mercúrio é a marrona que nunca vai às festas porque tem sempre que estudar. Tem o cabelo curto e ainda por cima é azul! E o ataque dela é com bolas de sabão, coisa mais inofensiva. E tem uma voz irritante. Finíiinha e irritante. Pior de tudo, não fica com o Mascarado.

Raios, eu merecia tanto ser a Navegante da Lua. Eu sabia tanto a coreografia da transformação do "pelo poder sagrado do prisma lunar" e sabia tanto como fazer a roda de ataque da tiara e tanto como apontar o ceptro lunar. Eu queria tanto ser a Navegante da Lua. Mas não, era a tótó.
Era injusto!Como se atrevem a estragar assim os sonhos de uma jovem e inocente rapariga? Malvados! Em nome da Lua, vou-vos castigar!

 
 

Chá contra vizinhos

Desde há uns tempos que quando a puta da insónia vem, não há meio de acabar com a desgraçada. Eu bem me previno com litradas de leite com chocolate quentinho ou chá de camomila p'la goela abaixo. Mas não há maneira: Se há dia em que eu preciso de dormir aquelas 6 horas, podem crer que nem 6 minutos prego olho. No início desesperava, na última que tive, já me foi indiferente:"Ora bem, mais um dia de directa, não faz mal, um correctorzinho de olheiras, um café duplo e úplá, vamos lá embora sorrir e acenar com alegria".

Hoje passei p'lo Celeiro Dieta e comprei uma erva qualquer que diz que é boa contra a insónia. Tem um cheio característico que eu tive algum tempo a pensar o que é que aquilo me lembrava e depois de dar muitas voltas à cabeça lá descobri: aquilo cheira mesmo é a chulé.

Bebo com a mão no nariz, tipo xarope que a minha mãe me obrigava a beber quando era pequenina ou tipo os discursos que às vezes tenho que ouvir no trabalho.

E quando estou toda eu preparada para uma noite tranquila, eis que os queridos vizinhos de upstairs, mais conhecidos como larilas-sem-coração, decidem passar em bom som e, plos vistos, acompanhado de coreografia: O Bailinho da Madeira.

O Amor é fodido.



"O amor é fodido. Hei-de acreditar sempre nisto. Onde quer que haja amor, ele acabará, mais tarde ou mais cedo, por ser fodido.
E por que é que fodemos o amor? Porque não resistimos. É do mal que nos faz. Parece estar mesmo a pedir.
De resto, ninguém suporta viver num amor que não esteja pelo menos parcialmente fodido. Tem de haver escombros. Tem de haver progresso para pior e desejo de regresso a um tempo mais feliz.
E um amor só um bocado fodido pode ser a coisa mais bonita deste mundo."

Tasca do Coxo?

Descobri agora que, a seguir ao meu nome seguido da minha terreola, a expressão pesquisada que mais faz chegar as pessoas ao meu blog é "Tasca do Coxo".
E esta expressão tem sido pesquisada no google nos últimos dias e... agora!!

Mas, quem é que quer saber mais sobre a mítima Tasca do Ti Manel, hum?
Depois de dizer adeus a todos, Lisboa disse-lhe adeus ontem.

http://senhordoadeus.blogs.sapo.pt/

Emoções de uma gaja.

O meu dia estava triste. Mais cinzento que o tempo lá fora e com gotas de água a escorrer cara abaixo. Não, não houve nenhum desastre, apenas estive a ver os últimos episódios da série: Sexo e a Cidade.
 E sim, é fútil. Mas, é a minha cena, deixem estar.

O dia ficou mais alegre quando, inesperadamente, na fila para pagar, no Mini-Preço da minha zona, onde nunca há nada de jeito para comprar, nem nenhuma novidade, nem sequer fruta fresca eu vi-o.
Tive que olhar duas vezes, não estava a acreditar. Fugi para o ir buscar depressa e poder regressar à minha fila sem perder o lugar.

E agora é meu. Outra vez!

Benvindo de volta LABELLO DE CEREJA!

(Vá lá, este baton esteve anos fora de comercialização em Portugal, as miúdas de certeza que compreendem o meu estado de extase)

Abandonado, abandonaaaaado

Será sempre por este nome que será chamaaaado.
Abandonado, Abandonaaaaado,
Será sempre um blog com nome parvo, com vid... (er..ups, olá aí em casa, estava aqui  distraída a cantarolar este belo Hit da Maria Fernanda Pereira de Sousa)


Na verdade, isto para dizer que este blog anda muito ao abandono.  Não tenho qualquer obrigação de vir aqui escrever as parvoíces do costume, até talvez melhor fosse que não o fizesse, que deste tipo de coisas anda a internet cheia. Mas, que fazer! Ainda que pequeno, ainda que sem importância, fútil, inútil ou parvo, (sim, bastante) este é um meu mini-pessoal-parvo-projecto. E por isso, por não gostar de deixar ao relento os meus projectos, prometo em breve mais posts desinteressados, easy going e parvos (já disse a palavra parvo neste texto?) que vão fazer queimar mais do vosso tempo útil.

Venham espreitar em breve. Ou, se quiserem subir na vida, leiam antes um livro. De preferência de finanças... ou de ladroagem... ou espera, não é a mesma cois... (?!)
Que raio de gosto musical o da bichona de upstairs. O fado da mariquinhas seguido de um remix da nova música da Lady Gaga, aquela com Fernando e Alejandro e o raio que a parta .

Bichos e Bichas

Há 5 minutos ouvi um barulhinho no corredor, ao de leve, uma burburinho contínuo.

Boas notícias: Não era uma barata
Optimas notícias: Não era um qualquer bicho da madeira.
(agigantado, motamorfoseado pelo insecticida que pulverizei madeira abaixo e a querer comer-me a casa. E sim, esse bichedo faz barulho a mastigar o chão. Graças a Nossa Senhora do Raid Mata Insectos, não há mais sinal desses devoradores).

Más notícias: Era água a pingar do tecto do meu corredor.
Boas notícias: O vizinho está em está em casa, posso ir lá indigar.
(Como é que eu sei? Musica de Divas Pop outloud).

Boas notícias: O vizinho está em cuecas.
Optimas notícias: é giro.

Más mas já não tanto notícias: Caso ainda não tenham percebido pelo estilo musical, ele é notoriamente bicha.

:/

Dos insectos que me davam cabo dos nervos.

Das baratas já se sabia,
vinha o pânico, era a histeria.
Tinha o Raid sempre à mão,
quase debaixo da almofada,
para em qualquer aflição
dar cabo da desgraçada.

Com as borboletas foi de fugir!
Ainda, do moço, não sabia a graça
já elas me punham em desgraça.
Coisa nunca antes vista!
Irra bicho vigarista!
Nunca sabia como reagir!

A barata punha-me pálida
de nojo, de pavor.
Mas antes nesses tremeliques
do que encher-me de rubor!
Que era o que acontecia,
sempre que o tal rapaz,
à frente me aparecia.

Fi, raios! Que te aconteceu?
Mulher, tu já não tens destes tremores,
desde o tempo do liceu!

Mas agora a bicharada
já não vai dar mais de si.
Vai-se embora descansada,
intoxicada ou emigrada
para bem longe daqui.

A barata teve azar,
finou com a desbaratização.
As borboletas vão voar,
pois o rapaz tem ambição.
Assim que nos vai deixar,
para noutro país estudar.
Ficamos a supirar,
ainda com o Raid na mão.

Giros.

Giros, Giros.
Um bocadinho bicudos mas ainda assim giros.
 Giros.
 Um bocadinho caros mas ainda assim giros.
Giros.
Não vai passar desta semana sem os ir experimentar  à Zara
Não sei se já disse: acho giros, giros.

Hoje fui atrasada para o expresso para Lisboa. Vou sempre. Custa-me tanto deixar a terreola. E dia e meio de folga não dá nem para a cura de sono da praxe.

Mas hoje, o atraso era tanto que eu vi isto: A minha mãe meteu uma 5a. Uma 5a!
E melhor, dentro de uma localidade.
E isto, meus senhores, isto é digno de ser escrito.

Gosto disto e disto e disto (mais futilidade da boa, mas tão boa)








Da querida Pull&Bear.
Advantage: Can be afforded.
Disavantage: Can't be original.

Pipis

(por falar neles)




Na  festa da minha terra há pipis à venda.

Na zona em lisboa onde moro também os há, aos pipis. E também à venda. Mas de outro tipo.

Os 12 Trabalhos de Asterix

(Se estiver mal-disposto não leia . yec, nojo)


#1 - Fazer xixi num copinho de análises sem molhar a mão toda.

Digno de um dos 12 trabalhos de Asterix (se este tivesse um pipi).
Há no firmamento

Um frio lunar.
Um vento nevoento
Vem de ver o mar.

Quase maresia
A hora interroga,
E uma angústia fria
Indistinta voga.

Não sei o que faça,
Não sei o que penso,
O frio não passa
E o tédio é imenso.

Não tenho sentido,
Alma ou intenção...
'Stou no meu olvido...
Dorme, coração...

 
 
 
1917

Ei! Você aí! Oui, oui, c'est vous!

Está a acabar de passar a corda pelo porta-bagagens para que as lancheiras e os garrafões vazios estejam devidamente acondicionados e seguros?
Já preparou a cassete da Linda de Sousa para ouvir no caminho?

Então está na hora de seguir viagem para a sua terreola portuguesa, para se embebedar bem nos bailaricos em honra de nossas senhoras várias e poder contar a toda a gente o que bem se está lá no país estrangeiro onde habita, onde tudo funciona que é uma maravilha, espectáculo.

Mas enquanto a Maria não acaba a sandes de camembert e saucisson, "ônibá"! cante comigo que hoje é dia!




Dois insectos que me andam a dar cabo dos nervos.

O primeiro é (são) as baratas.

Não me venham com teorias de que é inofensiva, tadinha da cucaracha que não pode fumar uma ganza, não quero saber.
Tenho repulsa dessas desgraçadas nojentas e panico só de pensar em deparar-me de novo com tal criatura. E quando digo panico, implica saltos, gemidos, pelos eriçados e lagriminha a saltar do olho. Um festival de emoções deprimente.
Já matei uma com detergente desentupidor de canos (a coisa mais corrosiva que encontrei), outra com uma sapatada e a 3a assassinada nesta casa foi com um Raid-diz-que-as-mata-em-3-segundos-mas-foram-uns-8-ou-9. Isto tudo em 2 anos e já é uma conta bem gorda!

A casa está minuciosamente limpa e pulverizada. Poderia dar-me por descansada. Mas há uns dias, diz-me a minha "flatmate" que extreminou dois mini-bébés-barata. E o que me diz também? Que elas parem aos 14 ou 16 de cada vez, essas putas. Pois onde raio está o resto da prole orfã? Hum? Onde? Hum? Será que vão voltar para se vingarem pela próprias patas peludas? Eu tenho medo, muito medo. Inspecciono cada metro de soalho à passagem e estremeço a cada ruídinho. Comprei outro Raid para ter no quarto.

Pensava-me um João-Sem-Medo, afinal descubro que sou uma barató-cobardolas.

E pronto, era só isto.

Ah, o segundo insecto. Bem, são as borboletas.
Essas entraram recentemente no meu estômago.
A ver se bazam depressa que eu tenho mais que fazer à vida do que andar ansiosa e a corar que nem uma teenager.

 Mas isto já é outra história.

A esperança é a primeira.

Praia da Nazaré, final da tarde.

Um pôr-so-sol bonito, um vento quente, um mar calmo.
Todos estão felizes, tudo está contente.
Só eu estou angustiada.

Espero, desespero e espreito por entre a multidão com ansiedade e vontade.

Mas nada.

Não quero arredar pé, mas já ninguém me apoia.  "Deixa lá! - dizem,  arranjaremos outra solução, vais ver que também será bom".

Mas eu não quero outra coisa. Olho uma e outra vez e quando estou prestes a desistir, eis que tudo acontece e encho-me de alegria. O meu dia valeu a pena, a minha espera não foi em vão.

Vestido branco e caixa azul, ali está ela: A Mulher dos Bolos.


A esperança é a primeira. A esperança é a primeira a comer.
Uma Bola de Berlim com creme.

Estou apaixonada por dois ao mesmo tempo.

Não sei qual escolher! Nem sequer se alguma vez podereri ter algum deles. Eu queria, queria, mas não sei se eles me querem a mim.

Quem me dera poder passear com eles, apresentá-los aos meus amigos, senti-los, tê-los só para mim.

Sorrio quando vejo as fotos deles, fico ansiosa, sem jeito.

Estou apaixonada, por dois pares de sapatos.



Gostarei disto? Não sei, mas quero ver na mesma.

Crescida.

Hoje, pela primeira vez, saquei legendas da net, (ridículo não o ter feito ainda mas ter amigos craques em sacar filmes ajuda).
Hoje, pela primeira vez, andei de carro por Lisboa, e de uma ponta à outra.
Hoje, pela 1a vez, conduzi a 160 km/h.
Não fiz mais nada de especial,  mesmo o que fiz não é nada de especial.
Mas mesmo assim sinto hoje, que hoje...

...estou uma mulher feita. XD


Se "mudasti" entrar para o dicionário da Língua Portuguesa eu mudo de nacionalidade.
Talvez para brasileira.

Atenção!

Se em vez de eu falar de gelados de chocolate, falar em erva fresca.
Se em vez de esperar ficar bebeda esperar beber muita muita agua.
Se eu deixar de falar de maquilhagem para falar em produtos para tratar o pêlo.
Se eu postar uma qualquer fotografia deste género.


Socorro! Raptaram-me na Tunísia (diz que eles gostam de loiras) e mandaram um camelo disfarçado que se apropriou da minha vida.

E sobre os Santos.

Também umas impressões.
Na 6a, na Bica, foi giro.
No Sábado, um pouco por toda a cidade, não foi nada de especial, demasiada confusão, mais tempo a tentar encontrar os amigos do que a beber umas ginjas.
Salvou-se a foto com o Fernando Alvim e a sardinhada em casa.

São Pedro foi bonzinho, São João Francisco Regis também deu um ar de sua graça.
Apenas o Santo Antoninho, se calhar por andar tão ocupado já que era o seu dia, não me ligou nenhuma. Malvado. A ver se pró ano te portas como deve de ser, ouviste Tóino? Careca d'um raio.


E sobre o Tony.

E já que falei sobre o mítico esperado concerto do Tone, não seria justo não deixar também neste espaço algumas impressões sobre O Evento.

Como não me apetece muito escrever (isto de domingar deixa-me muito mole), posto fotos que tirei, que me parecem muito exemplificativas do ambiente vivido. O típico Tuga no seu melhor!

Para o ano lá estaremos outra vez! Hahahahaha





A Princesa e o Sapo

Novo record atingido na temática da lamechice.
Depois do Rei Leão, do Tarzan e do Up, liberto umas lagriminhas no A Princesa e o Sapo, da Disney.
Que saudades dos filmes animados à boa moda de antigamente.
Que bonito um velho pirilampo apaixonado por uma estrela do céu.





(Cof Cof) - aclara a garganta - Bem, vou então ali apanhar ar e tornar-me um calhau insensível outra vez
Epá diz que morreu o Saramago e até a mensagem de telemóvel do Público isto dá direito não percebo porquê o espanto de algumas pessoas que dizem não estar a espera e os ós meu deus e agora o que vamos fazer está bem há-que dar a mão à palmatoria ele é uma figura importante mas enfim já estava velhinho não é admiro-lhe a ousadia mas não usou o português que é a sua língua materna para agradecer o nobel por isso desceu logo no meu ranking de adoração mas enfim no final de tudo que descanse lá em paz onde quer que esteja sendo que eu duvido que seja melhor do que Lanzarote.

A Procrastinação a atingir níveis preocupantes.

Até já faço teatrinhos com os fantoches.
(apreensiva) - C'est tellement la grand merde.

Procrastinar

Não me apetece nada nada estudar francês. Grande seca. Três ou quatro aulas já estudadas e mais umas oito ou nove para relembrar. Os temas abordados nessas aulas? Ui, do mais utilzinho que pode haver, senão vejamos, atentai:  um scanner corporal instalado em França, o comportamento dos turistas chineses ou o uso de oleo de Palma no fabrico do chocolate Kit Kat. E não estou a mentir. Do melhorzinho, até dá vontade de rir... ou de chorar. Cursos de conversação no IlNova? Vá de retro, sai pra lá, não me apanham tão breve outra vez.
Tento ainda assim ver se decoro o vocabulário mais manhoso e que pode ser util pra soltar mais do que um grunhido espantado aquando das perguntas do exame. É que eu já espero de tudo, pois  se no exame de aferição de nível me perguntou o que eu achava da utilidade do computador nos dias de hoje, sabe jesus que ideias lhe vao brotar daquela mente alienada.

Como eu não gosto de fazer coisas por obrigação, pois que me dedico  à bela actividade da procrastinação.
Descobri que sou meio procrastinada. O que (medo) até pode ter a ver com problemas num qualquer lobo cerebral e o raio, li agora num site qualquer. Só problemas.

Procrastino a ver o Daily Show, procastino a tirar fotos parvas, procastino (isto é preocupante!) a limpar a cozinha.

Procastino a fazer desenhos e procastino no Facebook.

Procastino no blog.

E o exame foi com os porcos, já tou mesmo a ver.

C'est la merde!
É assim, se eu perguntei ao Senhor Polícia da rua de S. Paulo se o meu casaco de ganga me ficava bem e ele disse que sim muito convictamente (mentira, hesitou uns 2, 3 segundos) é porque fica.
Já não quero saber se há por aí alminhas que dizem que é de sapatona e mais não sei o quê.
A Autoridade da capital de Portugal aprova.
O resto são cantigas.

Olá Senhor Deus,

então o Senhor revela desta maneira poder concretizar os meus desejos e aspirações se eu os escarrapachar aqui no blogue?

Bem que eu já andava desconfiada...

Senão vejamos, falo em The XX, em Phoenix, em La Roux e em Gossip e ei-los todos depois confirmadinhos no Optimus Alive. Falo mais tarde em Florence and The Machine  e ei-los dois ou três dias depois confirmados de ultima hora no Alive também. E atenção que são quase os unicos posts de musica que tenho.

Ontem falo em apanhar uma bebedeira.

Hoje chego a casa muito descansadinha e , na minha prateleira do frigorífico, brilha um pacote de 10 litros, sim 10 litros de vinho, assim, caído do céu, sem esforço algum.

Ora portanto, já que a tática funciona, encomendo aqui um  um francês giraço, 1.90, moreno, olhos verdes e dentes certinhos. Que goste de música e me faça rir. E que tenha paciência pra me dar umas aulinhas. De francês pois claro, que sempre se junta o útil ao muito agradável. E ainda estou a falar de francês.

E um emprego muito bem pago.

E um voucher ilimitado para usar em todas as lojas da Inditex.

Por agora ficamos assim, com estes humildes pedidos, sim?
Talvez este fim-de-semana seja mais ou menos assim.
Isto se S. Pedro operar um milagre climatérico e S. João Francisco Regis um milagre na minha saúde.

E sim, estive a pesquisar. Tirei daqui.
Ahhhhhrrrgg! Estou furibunda!

Zangada com as pessoas que acham que querem-podem e mandam, cheias de altivez e vazias de razão e de boa-educação.
Magoada com as pessoas que são mal-agradecidas, parvas e egoístas.
Chateada porque tenho que estudar francês e simplesmente não me apetece!
Irritada porque hoje tive um dia de trabalho do pior e só saí às tantas e nem deu pra combinar nenhuma saída!
Aborrecida porque me doi a cabeça e a garganta e o corpo todo e só espirro e tusso e parece-me que tenho 17 kg de ranho dentro de mim.
Danada porque quero sair nos santos.
Amuada porque dizem que vai chover o fim de semana todo.

Fula porque este post está uma bela porcaria.

Estou um pouco confusa...

Não sei se isto que acabei de ver na TV era um anúncio a um banco ou se era um documentário sobre a vida dos babuínos...
...de tão empinado que está o rabo da Catarina Furtado.

1000 visitas

Isto já atingiu as 1000 visitas, hip-hip-hurra, parabéns-obrigado-não tem de quê e tchim-tchim com espumante rasca e mais não sei o quê.

Portanto 1000 visitas, tirando as visitas que eu faço ao meu blog, ora 2+2 são 4.... 4x3 são 12, ora então isto noves fora nada... tá bem, tudo igual, os mesmos 4 visitantes habituais, tá certinho.
Como eu concordo com este senhor do I!

Texto muito bem escrito, ólarilas!
Ai ai, "istou um pouco confusa" (sotaque Floribella de RAP), não sei se vá para a farra ou se me porte bem.

Razões contrárias ao regabofe: ~

 - Estou a chocar uma gripe monstra (para que o ovo não ecluda já me entupi de cêgripes e leites com meles e limõezes e tudo e tudo e tudo)
 - 'Tá frio.
 - Devia levantar-me cedo porque a mamã vem cá a Lx e :
                            - a casa está um pequeno nojo
                                                                                      
                           - o frigorífico tem pouco mais que uma fatia de queijo flamego e chamtilly de lata o que  nem sequer dá para combinar.

 - Vai ser preciso estaleca para aguentar o Tone Carreira amanhã o que não combina com uma noite mal dormida.


Razões a favor do regabofe:

- É 6a.




Difícil...

O meu télélé

O meu antigo telemóvel era este:


Era branquinho e fininho, perfeito para levar na calça justa - ao pacote, como diria a Fashion-Guru Katyzinha. Tinha mp3 como se quer e precisa e um radio fiel amigo p'rás viagens quinzenais de expresso da capital para a terreola-natal. Bem, o rádio é realmente útil mas apenas nos primeiros 15 minutos, o tempo de sair de Lisboa. Que depois, Jesus, depois, é  o constante muda-muda-irritante de posto de radio porque não há nenhuma que se aproveite nos 100 km que separam a área de Lisboa da área de Leiria, im-pres-si-o-nan-te.
Enfim, apartes à parte, era uma relação de amor perfeita, esta entre mim e o dito celular. No entanto, a coisa deu para o torto. Era bom demais. Quando uma relação é muito perfeita, sabemos que, mais cedo ou mais tarde, alguém se vai magoar.  Foi ele que se magoou. E muito. E com força. E várias vezes. A culpa não é tua, a sério, a culpa é minha. E das minhas mãos de manteiga Becel. Tanto deixei cair o telemóvel que ele começa a vingar-se e falha uma tecla, falha duas, não bloqueia, desajusta o volume por obra e graça do Senhor e dá o berro final.

Mas não havia necessidade, não há justificação para se portar tão mal ao final de apenas 6 mesinhos de namoro.

Desgostosa, comprei um novo telemóvel.

Este:





Oh, já sei, já sei... desenganem-se os que aprenderam que "mais triste que um sorriso triste é a tristeza de não sorrir". Mais triste que isso tudo é mesmo a tristeza de comprar um telemóvel igual ao que já se tinha.
E o resultado? Nem duas semanas depois, já está a dar problemas com as teclas, essas malfadadas teclas.
Vou mandar arranjar o antigo. E depois vou mandar arranjar este. Sou persistente e teimosa e quando gosto gosto mesmo, e mesmo contra toda a razão.

Talvez um dia ganhe juízo e compre daqueles telemoveis que valem a pena e são de fiar.
Talvez um dia me decida por uma coisinha destas:



Tá bem, uns boy-shoes

Tá bem, Sebastião, que não me importaria nada de ter um modelito destes sapatos também meio rapazolas, denominados de Oxford Shoes.



Estou disponível para os receber de presente muito merecido pela lealdade ao Subtilezas nestes 6 sublimes meses.

Ora bem,

Já tenho uma boyfriend-shirt,


Já tenho umas boyfriend-jeans,


Comprei um relógio meio boyfriend,


Já tenho um boy-friend-blaser.


O que será que falta?