Listening to the family

http://www.youtube.com/watch?v=naos7it_bl0
Tudo começou numa simples viagem de electrico 28. Em que mais interessante que a saída da Estrela, mais encantador que a passagem plo zarolho no Chiado ou a subida junto à Sé. Mais divertido que ver os turistas a asir atabalhoados e confusos após o grito "Castéééééééélo", foi ver a manobra de reboque de um carro que estava a bloquear o eléctrico.
 Sim, eu fiquei ali uns 15-20 minutos a assistir à cena. Sim, não tinha mais nada que fazer.
Pois é, mas a minha avó bem me diz que pla boca morre o peixe e eu devia ter recordado os sábios ensinamentos antes de me por a contar isso a todo o meu círculo de amigos.
Alguns dias depois, acabada de acordar não com as galinhas mas até atés desses bichos, deparo-me com a bonita situação de não me deparar com nada.
Em vez do meu carro: o nada.
"Estou a elouquecer? Jurava que tinha estacionado aqui...à fente desta empresa em obras...que ainda tem os andaimes...mas...já a placa com o nome da empresa e, ah, afinal também tem já uma placa de estacionamento com uma sigla... pois..."
Apanhei um taxi para o trabalho, com o sobrolho carregado e pensamentos confusos.
Depois lá descobri, com a ajuda de uma senhora caridosa da papelaria ao lado (posteriormente e devidamente presenteada com uma caixa de bolinhos) que afinal o carro estava no parque tal.
Fui buscao o coitado do carro a um tal perfeito cemitério de carros lá para os lados do restelo. E senti-me miseralvelmente mal por ter maltratado a viatura.
Mesmo mês. Tudo a correr bem, excepto quando chega aquela hora do dia em que é preciso estacionar.
Nervoso miudinho e grosso, mãos passadas no cabelo já quase a arranhar e asneiras ditas a bom som. Nada disso me dá um lugar de estacionamento. (entretanto já passei por 6 ou 7 onde cabia um Smart).
Mesmo frio de manhã, mesmo sono, mesma confusão. O raio do carro não está lá. Pois, está bem que tem lá um sinal a dizer: Saída de viaturas, perigo de reboque" está bem, está bem, mas toda a gente estaciona de modo a fazer duas saídas daquela garagem!! To-da a gente estaciona ali! Porquê eu? Porquê? Confusões á parte, lá encontrei o parque onde estava, nova romaria de autocarro, nova vontade de bater no polícia que me olha com cara de : pronto-és-mulher-está-se-mesmo-a-ver.

Agora continuo a enervar-me a estacionar naquele lugar onde há perigo de reboque quando não há mais nenhuma alternativa e já passei 20 minutos à procura de lugar. Numa destas situações escrevi um papel que dizia:

"Se precisar Sair, por favor ligue 9xxxxxxxx Obrigada."

Coloquei no tablier e saí. Olhei e pensei que já tinha lido uma coisa assim parecida e depois ocorreu-me: Pois, deve ter sido nos classificados do Correio da Manhã.

Alterei para:
"Se precidar rebocar, por favor ligue 9xxxxxxxx- Obrigado."

E sim, respondi na forma masculina, só para minimizar maus pensamentos.

Vamos lá ver se a técnica vai dando resultado ou se me vou ver numa alhada novamente. E que o preço do reboque até aumentou no início do ano!

(Aditamento: Troquei carro pla Carris. Nervoso continua mas ao menos sai-me mais barato.)

Cute

E quando tudo está num marasmo cinzentão, e nada se passa:

Vem uma miudinha de 8 anos, tímida e sorridente.
Atravessa a sala toda para te dizer:


"Vous êtes très gentil, vous serez une bonne maman "

E assim, sem saber como nem porquê, nem razão para tal, até fico sem saber bem o que dizer, talvez até corada e com o coração a derreter.

Isto de ser gaja é tramado.

Foi muita Cinderela vista na infância. Na TV, em VHS ou em Livro
Cavalos, sapos e romances. Tiaras e felizes para sempre.
Muito clássico da Disney pelos óculos cor-de-rosa adentro.
Foram muitos anos a beber daquela mariquice pegada.
E depois a gaja cresce, é posta na sociedade e tem que aprender tudo outra vez. E amanhar-se sozinha.
E vem a Carrie do Sexo e a Cidade que anda à bulha com a navegante da Lua.
A navegante tem um ceptro, mas a Carrie tem uns Manolo e, no final, ganha claramente a batalha.

Há uns dias dei com a minha irmã, no alto dos seus 20 anos, a ver a Cinderela II. ou III. Já não me lembro.
Pensei: Pirosice. E vi o resto do filme todo sem descolar.

Damn.

It's not that another one bites the dust.
Just that the same one bites it again.

A melhor invenção de 2009 é...

A PULSEIRA POWER BALANCE

A-D-O-R-O.
Muito úitl, funciona mesmo!


Como li por aí, com esta pulseira. conseguimos distinguir os menos equilibrados da nossa sociedade.
Era espectacular. Agora, estou lixada. Uma falta importantíssima nos elementos-de-análise-nos-primeiros-10 segundos-de-um-primeiro-encontro. (que qualquer dia divulgarei)
Diz que agora a empresa foi obrigada a admitir que não funciona e então, andavam a enganar o ingénuo cidadão... raios parta, isso não se faz.
Olha se aquilo virasse moda pôr o raio do holograma na pele? depois era como as tatuagens e os signos, que já anda tudo louco e a ler horóscopos e a ter crises de identidade.
E sim, eu já li o prognóstico do Paulo Cardoso para o meu suposto antigo signo para 2011. E quero continuar a ser Touro porque dizia lá que ia ter sexo com fartura. Assim sendo carneiro, temo o pior. E talvez mais piadas com desfibrilhadores.



Ajeita a escultura de gel e mostra a power balance.Uhhh, Sexy. É por isso que as inglesas ficam desiquilibradas das ideias e o Cristiano mais desbalançado do orçamento.

Hoje estava isto na Rua Augusta.
Uma caixa enfiada na cabeça.
Será o Renato Seabra?

(sorry to be such a bitch. Mas isto é uma fonte inesgotável de piadas. Stronger than me.)

Ironia do destino II

CARLOS CASTR(ad)O

Não havia nada a fazer.
Já estava escrito.
Literalmente.

Não querendo ser mal interpretada:
Não gosto de requintes de malvadez,
 apenas de trocadilhos de língua.

Ironia do destino

- CARLOS, te CASTRO.