O país vai mal...

Quando a Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos tem as luzes do anúncio do prédio sempre a falhar...

Imagem captada ontem, depois de ter estado no concerto vibrante dos Billy Talent, e antes de os ter encontrado por acaso e com eles ter convivido, vá, numa avenida desta nossa capital dos acontecimentos :)

“Twenty years from now you will be more disappointed by the things that you didn't do than by the ones you did do. So throw off the bowlines. Sail away from the safe harbour. Catch the trade winds in your sails.
Explore. Dream. Discover.”

Mark Twain

Li esta frase. Li outra vez. Adorei. E por ser o dia que é, publico-a, dedicando-a ao Diogo.

A Ruiva que me anda na cabeça :P

Cuidado com as interpretações hein? que eu ainda n desisti da classe masculina, hum?

Posto isto : E pronto, adoooooooooro este album e esta gaja, a Ellie. Isto parece assim um bocadinho suspeito tendo em conta a fufice da moça (ela diz que não é, mas nós sabemos que sim :). Mas a realidade é que adoro o estilo da tipa!! E quero taaaaaaaanto ir ve-los ao Lux :S






Bem que alguma alma caridosa me podia oferecer um bilhetinho à borla hum?? Vá lááá, há cerca de 39 dias que não recebo um bilhete à pála ou mais barato (Editors foi o último).

É que já estou a ressacar da actividade do mete-nojismo...

Crónica sobre o casamento

Vivemos numa altura em que todos fazem críticas sobre o casamento. Opinam, defendem arduamente os seus argumentos, a taxa de verborreia é grande. Dizem-se barbaridades mas, sobretudo, diz-se. Não há revista ou jornal, desde o de maior tiragem ao diário da aldeola que não tenha, pelo menos, uma crónica sobre o casamento, principalmente e sobretudo, uma crónica sobre o casamento gay.
No seguimento desta vaga de opiniões sobre a boda, venho então exprimir a minha muito pensada opinião sobre a problemática do casamento:

- Se houver leitão assado, convidem-me. Se não, nem vale a pena.

Triste.

É um bocado cruel uma pessoa querer estar triste, e de trombas com o mundo e com o que lá se passa e não poder.
Porque se estás triste os outros fazem perguntas, gostem de ti ou não. Se gostarem, ficam preocupados e também não vale a pena. Com mais sorte, até pensam que a culpa é deles. Não podes estar triste porque então, estás diferente. E não há nada pior do que "pois, não sei, acho que estás diferente".
Porque se estás triste não és interessante. Ninguém quer saber de ti se és um bloco de amargura. E até passas por arrogante.
Não podes estar triste no trabalho. Isso é que não.
Porque se estás triste não fazes nada de jeito a não ser estar triste, contigo mesmo, a pensar em situações tão pouco provaveis de acontecerem como tristes.
Se estás triste esperas que passe um filme de ir às lágrimas na TV, com pessoas na mesma tristeza inútil.
E dás por ti a procurar pelos interpretes com musicas mais tristes que tens no PC. Para te porem a pensar nas coisas que vão mal e pior, nas coisas que não vão mal mas ...como seria se acontecesse isto de mal? Hum? Ora vamos lá imaginar uma situação desastrosa...
Se queres gerar tristeza depois de tudo estar já recomposto, comes muitas muitas coisas com gordura e doces aquando da fase má, porque queres lá saber e mereces tudo. Ou vais comprar coisas.
Ninguém quer estar triste e raramente alguém admite que algo está mal. Então estamos tristes quando ninguém está a ver.

Eu as vezes estou triste. Agora estou triste.
mas não sou especial por isso, toda a gente fica triste de vez em quando.

Eu as vezes fico triste. Agora estou triste. Amanhã já passa.


(pensei- Publico isto? é tão fora, tão lamechas. Mas depois pensei:contradigo-me se não disser que hoje, estou triste. Porque não gosto quando as pessoas não o dizem.)

Odisseia por umas botas ranhosas

Cenário Nº1: Festa de Natal da empresa aproxima-se e Fi tem que fazer boa figura. Bem, Fi tem que fazer sempre boa figura nem que vá apenas levar o lixo. Fi então compra um vestido bem catita mas não tem botas(!). Começa assim a demanda por umas botas pretas que, para alem de giras e confortaveis, sejam baratas porque Fi está miserável e ainda não recebemos o subsídio de Natal.

Fi vai a uma loja chinesa.
(...)
Sim, a vergonha abate-se e as mãos tremem só de confessar este pecado, mas é verdade. Como uma desgraça nunca vem só, Fi gosta muito de um par de botas pretas pela módica quantia de 11.90€.

Fi fica satisfeita e pensa: "Ora vistes, amo chineses de paixão, olha que achado! Venha daí Senhor-Dono-da-Loja a um abracinho que fiz uma rica comprinha!Chuac Chuac!"

Fi calça logo as botas e vai à compras à Baixa. Fi fica sem um tacão das botas novas cerca de 2h depois das ter comprado em plena Rua Augusta. O tacão é alto e Fi parece uma deficiente a coxear ali. Para piorar, a rua está repleta de gentalha a comprar coisas. Fi quer ter o poder do teletransporte. Fi não tem. Fi abomina a raça chinesa e deseja que ela seja extreminada ao engasgar-se todinha com bagos de arroz mal cozidos.

Fi vai ao Senhor-Dono-da-Loja-Chinesa achicalhá-lo. - Vamos antes denominá-lo de Sr. Ogre-e-doce - . Sr. Ogre-e-doce tenta convencer Fi a lebal outlas botas palecidas mas Fi só quer aquelas e faz birra. Sr. Ogre-e-doce diz a Fi para ir ver noutra loja do grupo que é mesmo na esquina (ah, então não é) e Fi vai. Chega suada e lá não têm o número e Fi regressa à loja e faz birra outra vez. Sr. Ogre-e-doce diz que vão arranjar botas no sapateiro e que estão prontas na 5a feira, dia do jantar. Fi confirma. Sr. Ogre promete.

Fi vai lá na 5a e as botas não estão prontas. Fi quer incendiar o monte de poliester de caca que é aquela loja mas acalma-se. Sr. Ogre diz para experimentar ver no sapateiro que é mesmo ali ao bilal da esquina (ah, então n é..). Estão lá as botas, arranjadas, mas tem que ser o dono a vir buscá-las. Vi regressa ao monte de poliester e diz ao Ogre para ir lá buscar. Ogre vai e Fi tem as botas e fica muito gira.

Cenário Nº 2:É noite de passagem de ano e Fi arruma-se toda para começar o ano em grande. Fi calça as ditas botas e pensa: "Hum, se calhar devia levar umas sabrinas na mala, que estas botas não são de fiar". depois Fi pensa: "Ai, o raio, não vamos começar o novo ano com pensamentos pessimistas, toca de ser positiva que nada acontece" e deixa as sabrinas em casa.

Fi está muito bem a andar no Bairro Alto. Fi fica sem um tacão. Fi passa metade da passagem de ano a coxear que nem uma deficiente.

Fi já comprou um jarricã de gasolina para provocar sérios danos à caca de poliester e à cara do Sr. Ogre-e-doce.

Presentes de natal a assinalar

Nenhuns.

Não recebi um gel de banho anti-celulite. Urraay!
Menos escárnio familiar.
Mais possibilidades de exibir no verão umas coxas do tipo supercie lunar.

Férias: Filhoses e Fogueira

Relatório das minhas férias de Natal deste Ano:

1/2 do tempo passei-o a dormir.
1/4 do tempo passei-o a enfardar fritos e a vegetar em frente à fogueira.
1/4 do tempo passei-o a lamentar-me e a culpar-me pela a improdutividade do que fiz em 3/4 do tempo de férias.

Se continuar neste ritmo, fico assim: