Das paixonetas da minha vida, tenho vindo a tirar uma lição: A quantidade de romantismo no incício é-me directamente porporcional à possibilidade de falhanço.
Senão, vejamos:
Um primeiro beijo inesperado no meio de Madrid, nas Puertas del Sol, na passagem de ano da Noite da Passagem de Ano. O centro de Madrid iluminado, a festa, a alegria.
Bonito, bonito. Pois, que trauma.
Mais recentemente, uma troca de olhares e um sorriso ao subir o Chiado. E ao ultimo momento, o ilustre desconhecido subiu o Chiado todo a correr para me apanhar mesmo antes de entrar no metro. O centro de Lisboa, uma noite fantástica, uma coisa à novela. Romântico, mágico, bonito, muito bonito. Segundo o meu carma, destinado a acabar.
E por isso tomei uma decisão: Se é para isto, vou é deixar de frequentar estes ambientes.
Banir os centros históricos, e já agora, jardins e praias também, só para me acautelar.
Talvez deva passar mais tempo nas repartições de finanças, dar um saltinho ao talho, para desanuviar.
E conviver em agências funerárias ou visitar pessoas no piso da morgue, hum?
Citando: "...na passagem de ano da Noite da Passagem de Ano." em contraposição com as passagens de ano que não calham na Noite de Passagem de Ano é?
ResponderEliminarPercebeste muito bem o que quis dizer.
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