O meu télélé

O meu antigo telemóvel era este:


Era branquinho e fininho, perfeito para levar na calça justa - ao pacote, como diria a Fashion-Guru Katyzinha. Tinha mp3 como se quer e precisa e um radio fiel amigo p'rás viagens quinzenais de expresso da capital para a terreola-natal. Bem, o rádio é realmente útil mas apenas nos primeiros 15 minutos, o tempo de sair de Lisboa. Que depois, Jesus, depois, é  o constante muda-muda-irritante de posto de radio porque não há nenhuma que se aproveite nos 100 km que separam a área de Lisboa da área de Leiria, im-pres-si-o-nan-te.
Enfim, apartes à parte, era uma relação de amor perfeita, esta entre mim e o dito celular. No entanto, a coisa deu para o torto. Era bom demais. Quando uma relação é muito perfeita, sabemos que, mais cedo ou mais tarde, alguém se vai magoar.  Foi ele que se magoou. E muito. E com força. E várias vezes. A culpa não é tua, a sério, a culpa é minha. E das minhas mãos de manteiga Becel. Tanto deixei cair o telemóvel que ele começa a vingar-se e falha uma tecla, falha duas, não bloqueia, desajusta o volume por obra e graça do Senhor e dá o berro final.

Mas não havia necessidade, não há justificação para se portar tão mal ao final de apenas 6 mesinhos de namoro.

Desgostosa, comprei um novo telemóvel.

Este:





Oh, já sei, já sei... desenganem-se os que aprenderam que "mais triste que um sorriso triste é a tristeza de não sorrir". Mais triste que isso tudo é mesmo a tristeza de comprar um telemóvel igual ao que já se tinha.
E o resultado? Nem duas semanas depois, já está a dar problemas com as teclas, essas malfadadas teclas.
Vou mandar arranjar o antigo. E depois vou mandar arranjar este. Sou persistente e teimosa e quando gosto gosto mesmo, e mesmo contra toda a razão.

Talvez um dia ganhe juízo e compre daqueles telemoveis que valem a pena e são de fiar.
Talvez um dia me decida por uma coisinha destas:



4 comentários:

  1. Jorge Maceta3.6.10

    Filipa, embora aprecie enormemente todo o seu espólio bloguista, não posso deixar
    de vir por este meio efectua uma dura crítica.
    A crítica não é para a desmotivar, apenas para a incitar a melhorar a qualidade,
    (já de si muito alta) do seu blog.

    É de lamentar que coloque post nos seu blog sem efectuar qualquer tipo de pesquisa.
    A senhora como membro da sociedade deveria estar mais preocupada como a factualidade das suas informações,de
    modo a não lograr os seus assíduos leitores. Quando refere que a culpa de ter deixado cair várias vezes o seu telemóvel é sua e, passo a citar, das suas mãos de manteiga, está
    a contribuir para a iliteracia que tanto atormenta este nosso pequeno país à beira mar plantado.


    É uma vergonha que um ser humano adulto e formado não saiba que a Becel apenas
    produz margarina, e não manteiga!


    E mais grave do que isto, está a sugestionar os consumidores a consumir manteiga, quando todos nós sabemos que a manteiga é bastante mais
    prejudicial à saúde, com o seu alto teor de calorias e gorduras saturadas.

    Sem mais assunto de momento, despeço-me sem antes referir que a senhora autora deste blog é dona de um cheiro muito agradável que me faz lembrar um campo de papoilas numa tarde amena de primavera.

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  2. Anónimo4.6.10

    Isso demonstra uma tremenda falta de cultura da tua parte! Não digas que me conheces!
    Não custa nada pesquisar um bocado de x em quando... jesus girl... Just google it!

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  3. Mas está tudo louco?
    Ia jurar que ainda esta manhã vi no meu frigorífico uma pacote de manteiga Becel!

    Ou será que, como no "Goodbye Lenine" alguém me anda a enganar e a por os alimentos em embalagens que já não existem?

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